Pessoas portadoras do transtorno de Personalidade Histriônica geralmente conseguem conviver com outros normalmente, e às vezes alcançam sucesso profissional, mas baixo índice de sucesso social. Indivíduos portadores deste transtorno possuem habilidades sociais, mas muitas vezes usam para manipular e se tornarem o centro das atenções, afetando os relacionamentos sociais, profissionais ou românticos, bem como sua habilidade em lidar com perdas ou fracassos. Começam bem relacionamentos, porém tendem a hesitar quando são necessárias profundidade e durabilidade, alternando entre extremos de idealização e desvalorização. São pessoas caracterizadas pela infidelidade contumaz e inconsequente em relações amorosas. Com o fim de relações românticas podem buscar tratamento para depressão.
O Transtorno (TPH) é uma desordem de personalidade do Cluster B dramática, imprevisível ou irregular – Borderline, Histriônica, Anti - Social e Narcisista, dramáticas, exageradas, sedutoras, que tendem a chamar atenção para si mesma e controlam pessoas e circunstâncias para conseguirem o que querem.
Pessoas portadoras do transtorno de personalidade histriônica têm uma necessidade doentia e constante de atenção, tem comportamentos excessivos para atrair atenção para si, com frequente dependência de aprovação e elogios de outros para se sentirem bem. Sua relação com o sexo oposto com frequência é caracterizada pela necessidade de sedução, sobretudo nas relações afetivas autênticas. Erotizam suas relações sociais, mesmo as inapropriadas. Entretanto, os portadores do transtorno tendem a evitar relações afetivas autênticas, profundas e íntimas. Não conseguem viver sem atenção, carentes, acreditam que só serão felizes com pessoas que lhe deem atenção a todo instante, e acham que só receberão atenção se agirem por caminhos extremos, se consideram um “nada”, caso fiquem sem atenção.
Esses indivíduos têm profundos sentimentos de aborrecimento e tristeza se forem ignorado, excluídos, rejeitados ou abandonados e ficam mal humorados facilmente se percebem que as pessoas não o responderam positivamente.
Procuram entreter as pessoas para estas não notarem seus pontos fracos e acreditam que animando, divertindo ou ajudando outras pessoas, apenas assim receberão atenção. Por vezes, tendem a ser egoístas porque procuram apenas fazer algo que obtenham alguma recompensa e, de preferência, imediata; eles podem ajudar outras pessoas, fazendo-se de caridosos ou humildes, pois sabem que assim terão atenção recompensada; ou então mostrarem-se interessados por determinada pessoa apenas porque sabem que esta dará a atenção de que necessitam, mas quando cansam ou enjoam, tendem a deixar esta pessoa.
Eles têm uma grande labilidade emocional marcada por instabilidade do humor e das emoções (às vezes confundido com T.P. Borderline) expressas de forma exagerada, mas superficial. Facilmente, de um humor animado, decaem ao choro, mau humor e depressão, bem como tendem a ser estressados podendo ter ataques de fúria incontrolável por se irritarem por qualquer coisa.
CAUSAS
Causa é indefinida, contudo considerar fatores biológicos, hereditários e ambientais / familiares. Muitas vezes alguns portadores do transtorno foram privados de atenção e afeto por parte de algum dos pais. Contudo sabe-se que pessoas que têm familiares com transtorno de personalidade, principalmente transtorno de personalidade histriônica, limítrofe (borderline), anti-social e narcisista, têm 2 vezes mais chances de apresentar o transtorno de personalidade histriônica; e pessoas que têm familiares muito próximos (pais e avós) portadores do transtorno de personalidade histriônica ou transtorno de personalidade borderline têm 5 vezes mais chances de haver traços do primeiro distúrbio. Assim como a histeria, o histrionismo é mais comum nas mulheres.
Referências:
PEREIRA, S, Fernanda, Aparício, M,Marco. Etal – Transtorno de Personalidade da Terceira Idade- São Paulo, 2006
Disponível em< http://www.scielo.br/pdf/rpc/v34n1/a03v34n1.pdf> acesso em 21.06.2014
NUNES, S.S.H. Carlos, Hutz, S. Claudio – Construção e Validação de uma escala de Extroversão no modelo dos Cinco Grande Fatores da Personalidade, USF, 2006
Disponível em < <http://www.scielo.br/pdf/pusf/v11n2/v11n2a03.pdf> acesso em 21.06.2014
Disponivel <http://www.psiquiatriageral.com.br/dsm4/sub_index.htm> acesso 21.06.2014em 20 e 21.06.2014
Xtibia
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